01.04.08 - 10.28 / 11.08h: In a Lie

O último dia do mês começa tarde (estas visitas nocturnas pela actualidade dos outros têm de ser encurtadas). Pedido de baby-sitting e encontro com dingling. Ambos sem carro, no largo do carmo, já perto da uma; descer a baixa à busca de chinês (o da paixão da década anterior já está para venda!) e entrar no indiano em frente. Conversamos sobre a sua relação, as outras relações, atracções sem culpa; depois da imperial e do nan, um evel inteirinho com o seu rosto por cenário, chicken qualquer-coisa-pouco-picante, um cigarro e um copo ao sol, a estética japonesa à indiana...

Fotos: estátuas a cavalgar, hand-shake e montra de sementes; são domingos incendiada e harem individual na casa do alentejo (várias prespectivas, salões e espelhos); arte on building, metro até ao campo pequeno, abstrata arquitectura e no hospital a mesma resposta de que "não é aqui a sua área de residência". Sem conflitos e de mente nublada, um café debaixo das palmeiras polidas, e sol na gulbenkian... É bom estar ao teu lado, o amor tranquilo sem necessidade de definição.



Estátuas a posar, flores individuais e aos molhos, subir para buscar veículo e... a falta de expressão de vontade infantil bloqueada pelos amigos preocupados (eles sentem logo!) faz-me agarrar na bé às cavalitas pelo centro de corte inglês (?), comer o gelado de ananás e seguir para o ATL do quim na rua do jasmim. Tratar da dívida, cigarro à janela sob o vale das mercês, jogos esticados ao máximo, subir para o parque até ao pôr-do-sol, apanhar pedrinhas e pauzinhos, descer à praça das flores e o recurso fértil da imaginação das crianças.

Chuchi: muito, a rodar pelo tokio do olivais shopping, até abarrotar e arrotar a saké e wasabi, regresso com passagem pela farmácia de serviço da rua da rosa para calicida e escovinha de dentes. Metade do quadro eléctrico da mansão de santos não funciona e a bé oferece chá no seu quarto (em concorrência ao verde da mãe) com surpresas e adivinhas. Raptam-me para a sala e ela faz o seu show ("Chamem a polícia") enquanto fumamos incenso. A birra fenomenal quando chega a hora do sono, perguntas na cama ao tarot de marselha, a três. Regresso por entre filas de gente nas máquinas de bilhetes, toda a linha azul, novo dia, tudo igual (nada disto existe!).

3 comentários:

ding ling disse...

foi um dia bem passado. Temos de repetir.
Afinal, as segundas são giras!
Não achas?
bjs

Moi disse...

Acho, Ding Ling, as segundas, todos os dias passados e todos os futuros! Fantásticos!

Beijos frescos Abraços confortáveis
JJ

paulo disse...

Só a ideia de "amor tranquilo" é suficiente forte para gostar deste post. Gosto de palavras assim inspiradas, afinal tudo isso existe.
Abraço

Correntes