Registar-me no banco de emprego público para porto, porto de mós e loulé; enviar requerimentos para irmão imprimir (poderia ser uma lista de tarefas mas foi a noite aqui ontem). Vindo de manhã do centro de saúde da venda nova (sim, desta consegui outra carta mas uma falha eléctrica encravou o sistema administrativo - voltar lá cedo!) pensei na população idosa que ali estava e ia passando, e estando nos cafés e a andar devagar, e a não entender a ordem das filas e dos números (eu também não quando mudam os critérios e os balcões não são especificados) e doentes, e sozinhos... somos cada vez mais velhos e mais jovens até mais tarde, demais.
Passo o CNO gustave eiffel (deixar pessoalmente currículo) e quando vou comprar pão debatem-se os assaltos mais frequentes pelo bairro do bosque (e o taxi, e o meu carro, e a loja). A vicki liga a dar-me o novo número. Banho e almoço rápidos, pedir para tirar a carrinha do talho da esquina para conseguir sair e seguir para a ex-pó com reggae-dub do báltico, à moda de kusturica (i get all the girls, i get all the girls). Estacionar, enrolar e ligar à alma. Atravessar o seco passeio de ulisses - coffee break before start - no café di roma debaixo do acesso ao ocenário, com as torres do vasco da gama no horizonte cinzento.
O vento venta violento e incessante; os pinheiros revigoram polinizando-se à distância. As pessoas enquanto vão sozinhas, mexem nas teclas, nos botões... e falam sozinhas...
Um biscate nas mudanças da emi. Pagam-me para destruir um arquivo audiovisual e separar os recicláveis do material de registro. Espero. Fumo. No hall dos cartazes das estrelas ouve-se "Como se diz à consignação?", "À consignation!" respondem-lhe. Entra o camané, cumprimenta e passa para o interior de secretária e monitores e uma serena revolução. Encho vários sacos pretos para levar os resíduos (ah dona mila, o que me ensinou alfama!...) e vou buscar as meninas: a bissa em dia mau de auto-desconfiança e a pops de jantar, compras, rápido, dormir, amanhã, felizes em jazz-soul crooners.
- again.