Confesso que amei (nem que fosse por breves segundos) Todos os homens com quem estive nesta Vida. Mas temos sempre chapadas de luva branca (inspirado pelo rapaz do calendário)
I'm not gonna teach your boyfriend how to dance with you - Black Kids
A Todos os Fiéis de relações abertas!!!
26.04.08 - 23.48h: Get Down, Get Down
Caros Amigos,
Faz uma semana do querido jantar em que nos vimos e desde lá muitas peripécias foram sucedendo até à eminente gripe que agora me cerca. Terça foi o último dia: queria um trabalho, tive-o (só falta pagar) e nessa noite deu-se ainda o reencontro com os irmãos delgado. Foi para o trabalho de sociologia da vida quotidiana que este blog ganhou o impulso concretizador (e agora outro wwwend!) – isto de nos auto-analisarmos numa prespectiva de acontecimentos, rituais, pensamentos e sentimentos, procurando chegar à influência dos outros em nós, ou ao que em nós nos torna todos, tem muito que se lhe diga. A loli adorou e não podia parar (não fui ve-la quinta às oito da manhã mas ela também disse que não foi muito interessante). O bruno foi aguardado, fumado e devolvido com mais vontade às sua ocupações actuais. Muito bom!
Quarta entra-se na espiral nocturna: buscar bissa para pequena saída-aniversário com gente dos states; voltas para fumar e estacionar, jantar na adega do minho na bica, reencontrar jesus à porta da brasileira, duarte nuno ao sul com adar e outro, conversa sobre judeus e televive e engenharia e futuro, cocktail de gente famosa com coentros, no cinco e esplanada em frente com aladan, clau e bé e francês e amigo (a energia dos egos pequeninos e a apatia consumada antes do regresso a berlim). A viagem para sul aos som das cassetes da emi: paragens, pressão dos pneus, beja como aldeia na busca da segurança social (em vidro, no lado oposto), odemira a rechear com celebrações, gémeas de surpresa, ténis no intervalo, vinho para a festa, ovos estrelados para combustível.
Até alte pela serra, ao lado da igreja, em obras, atendo à solicitação: lombo assado salgado, queimar todos os cartuchos, mini na fonte velha e regresso desmaiado com assombro pela revelação da infância. A esquecer! Percurso ventoso pelas rochas adjacentes, banho no vigário, ac/dc do meu nascimento, direcção quarteira com saudades da paulinha a prepararem despedida de solteiro do tigo, guis e zottis no aeroporto da capital e enviam-me para o trafal. Crusing com cozinheiro alemão para tarde felix. Toda a tarde nús no meio do campo até anoitecer. Jantar só no shoping, dormir no carro até ao regresso delas e pai e pina. Bombons italianos com recheio de licor, sofá e pequeno-almoço ao nascer do sol; perseguição amigável até casa, onde dormito de trombas. Tenho saudades vossas e também preciso de uma revolução.
Até já!
Extrañote vicki, oscar. Besos.
Faz uma semana do querido jantar em que nos vimos e desde lá muitas peripécias foram sucedendo até à eminente gripe que agora me cerca. Terça foi o último dia: queria um trabalho, tive-o (só falta pagar) e nessa noite deu-se ainda o reencontro com os irmãos delgado. Foi para o trabalho de sociologia da vida quotidiana que este blog ganhou o impulso concretizador (e agora outro wwwend!) – isto de nos auto-analisarmos numa prespectiva de acontecimentos, rituais, pensamentos e sentimentos, procurando chegar à influência dos outros em nós, ou ao que em nós nos torna todos, tem muito que se lhe diga. A loli adorou e não podia parar (não fui ve-la quinta às oito da manhã mas ela também disse que não foi muito interessante). O bruno foi aguardado, fumado e devolvido com mais vontade às sua ocupações actuais. Muito bom!
Quarta entra-se na espiral nocturna: buscar bissa para pequena saída-aniversário com gente dos states; voltas para fumar e estacionar, jantar na adega do minho na bica, reencontrar jesus à porta da brasileira, duarte nuno ao sul com adar e outro, conversa sobre judeus e televive e engenharia e futuro, cocktail de gente famosa com coentros, no cinco e esplanada em frente com aladan, clau e bé e francês e amigo (a energia dos egos pequeninos e a apatia consumada antes do regresso a berlim). A viagem para sul aos som das cassetes da emi: paragens, pressão dos pneus, beja como aldeia na busca da segurança social (em vidro, no lado oposto), odemira a rechear com celebrações, gémeas de surpresa, ténis no intervalo, vinho para a festa, ovos estrelados para combustível.
Até alte pela serra, ao lado da igreja, em obras, atendo à solicitação: lombo assado salgado, queimar todos os cartuchos, mini na fonte velha e regresso desmaiado com assombro pela revelação da infância. A esquecer! Percurso ventoso pelas rochas adjacentes, banho no vigário, ac/dc do meu nascimento, direcção quarteira com saudades da paulinha a prepararem despedida de solteiro do tigo, guis e zottis no aeroporto da capital e enviam-me para o trafal. Crusing com cozinheiro alemão para tarde felix. Toda a tarde nús no meio do campo até anoitecer. Jantar só no shoping, dormir no carro até ao regresso delas e pai e pina. Bombons italianos com recheio de licor, sofá e pequeno-almoço ao nascer do sol; perseguição amigável até casa, onde dormito de trombas. Tenho saudades vossas e também preciso de uma revolução.
Até já!
Extrañote vicki, oscar. Besos.
22.04.08 - 01.00h: À Terra, À Vida
Neste ponto minúsculo perdido no espaço, concentrado por fogo e dele formando rochas móveis que vão arrefecendo, coberto por gases que se movem sob a sua superfície e sobre ela se precipitam, abraçando estas camadas, fecundando-as num líquido puro e transparente, e onde milhões de células se juntam para formarem todos os organismos vivos que aí habitam, gira sobre sí próprio um grão de areia no universo de milhões de sóis. O seu valor é único para todos os imensamente ínfimos participantes que já tentam fugir dali pela criação de ainda mais artefactos que, se por um lado o permitem, por outro o levam à sua própria destruição. Mas sobre eles estão concentrados, girando sobre si próprios, neste mar de reproduções e extinções. de explosões de energia a buracos negros...
(pela efeméride deste dia, algumas considerações...)
Oda a La Vida
La noche entera
con una hacha
con una hacha
me ha golpeado el dolor,
pero el sueño
pasó lavando como un água oscura
piedras ensanguentadas.
Hoy de nuevo estoy vivo.
De nuevo
te levanto,
vida,
sobre mis hombros.
Oh vida, copa clara,
de pronto
te llenas
de agua sucia,
de vino muerto,
de agonía, de pérdidas,
de sobrecogedoras telarañas
y muchos creen
que ese color de infierno
guardarás para siempre.
No es cierto.
Pasa una noche lenta,
pasa un solo minuto
y todo cambia.
Se llena
de transparencia
la copa de la vida.
El trabajo espacioso
nos espera.
De un solo golpe nacen las palomas.
Se establece la luz sobre la tierra.
Vida, los pobres
poetas
te creyeron amarga,
no salieron contigo
de la cama
con el viento del mundo.
Recibieron los golpes
sin buscarte,
se barrenaron
un agujero negro
y fueron sumergiéndose
en el luto
de un pozo solitario.
No es verdad, vida,
eres
bella
como la que yo amo
y entre los senos tienes
olor a menta.
Vida,
eres
una máquina plena,
felicidad, sonido
de tormenta, ternura
de aceite delicado.
Vida,
eres como una viña:
atesoras la luz y la repartes
transformada en racimo.
El que de ti reniega
que espere
un minuto, una noche,
un año corto o largo,
que salga
de su soledad mentirosa,
que indague y luche, junte
sus manos a otras manos,
que no adopte ni halague
a la desdicha,
que la rechace, dándole
forma de muro,
como a la piedra los picapiedredros,
que corte la desdicha
y se haga con ella
pantalones.
La vida nos espera
a todos
los que amamos
el salvaje
olor a mar y menta
que tiene entre los senos.
Pablo Neruda - Odas Elementales 1954
20.04.08 - 22.53h: Why not now? (E fomos Felizes Juntos)
Ir de peito aberto, a tremer o coração no fundo dos bolsos, só porque são caras desconhecidas de formas já reveladas. Por isso simpatizamos (afinal já nos conhecíamos, só precisamos da fotografia do postal): e magros, gordos, altos, baixos, peludos, unfurry's, novos e velhos, homens e mulheres! Todos temos as nossas e mostrámo-las, mostrámo-nos! E contámos outros pormenores, e ouvimos o timbre de como nos saem as palavras, ao vivo (menos ou mais, rápido ou devagar - miudoso nervosinho!); pudémos abraçar-nos, vermos os corpos mexerem-se em tiques, posturas, ritmos diferentes. Todos. Olhos nos olhos!
E do caruso para o maria lisboa um pouco mais desinibidos (desencontro do pessoal) e fugi com o dingling (é bom o amor transformado em amizade!) para o fufex (brincadeira de alguém, sem ofensas pq adoro o freak maminhas!) e daí para o trumps até às sete da manhã onde tripei a dançar tudo com todos, o adar, a amber, o marcelo... café e pastel de nata para baixar o excesso de álcool, a manhã de chuva e sol translúcida, acordar para ver a casa nova do mano na outra margem, café na aldeia galega, regresso dormitante, queijo e vinho em monka's home nas tarefas domésticas, a sagrada fruta da salvação!
E do caruso para o maria lisboa um pouco mais desinibidos (desencontro do pessoal) e fugi com o dingling (é bom o amor transformado em amizade!) para o fufex (brincadeira de alguém, sem ofensas pq adoro o freak maminhas!) e daí para o trumps até às sete da manhã onde tripei a dançar tudo com todos, o adar, a amber, o marcelo... café e pastel de nata para baixar o excesso de álcool, a manhã de chuva e sol translúcida, acordar para ver a casa nova do mano na outra margem, café na aldeia galega, regresso dormitante, queijo e vinho em monka's home nas tarefas domésticas, a sagrada fruta da salvação!
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