09.05.08 - 16.43h: Atrás de Europa*

Estou parado.
O mecânico foi um querido e o bisnog também – veio visitar-me e seguimos para o bairro de táxi para buscar a bé. Uma birra ultrapassada pelo diálogo e compreensão. De volta ao pequeno mundo: travessa do jasmim, rua dos prazeres, andreia no largo de jesus, bissa e mike em assaltos virtuais, nuno na esquina dos armanzéns do chiado, M.O.em banca aos sábados na anchieta, com mano de metro. Passagem pelas comunidades...


Chove aqui.
Ontem desci de madrugada para colos, almoço no sr. Costa; hoje, última sessão antes das de avaliação em são teotónio (convidam-me para jantar de júri em grupo que acompanhei).
Ontem desci a odeceixe paramergulho rápido e sesta nu na areia. Comi e morri. Debato-me com a inspiração de free-lancer para artigo sobre a matemática em revista infantil. Almocei no clube grátis pelo M, saudações à cozinheira (minha formanda), o minivai buscar o seu actual ao expresso amanhã.

Agora faz sol.
Preciso de descansar. Saraivada em bragança, ruína das culturas (será que a seca já la vai?). Espero pelo visionamento da apresentação final na secundária. Não consegui entregar o currículo em mãos neste CNO.

* Sinto-me transformado (como o único zeus aqui) a correr pela vaca da minha vida! Será que a vou agarrar pelos cornos? –Tu também, carmo.

07.05.08 - 14.44h: RetroChic

Aceitando o desafio de pantufas, através deste site, foi o que me calhou... E eu que já sonho no recheio do velho ninho...
São ideias de (re)decoração! (em inglês, desculpem)

RETRO CHIC
You have a collector's eye for individual pieces that give your home a real sense of personality and style, that special je ne sais quoi. The overall look may be retro, but it's anything but kitsch; your innate understanding of what works together (not to mention the origin of each piece) embosses your home with an enduring elegance of its own which is neither overtly modern nor faux-period.
Living Room
Your outlook is shaped by a love of design from the recent past. The Europhile living room revels in style icons from the not-too-distant past. It's almost modern, but recreates a perfect mythical ideal of our parents' youth - of picket fences and bubblegum pop, ice-cream sodas and sleek classic cars with elegant tail fins. All of these details are useful design references for furnishing your living room: this is a look that is fun and optimistic, but also streamlined and knowingly nostalgic. Accessorising the room with a more classic look will certainly provide a counterpoint to more outre pieces of furniture, but beware of diluting the look too much or, indeed, over-egging it. Cool, vibrant colours make a living room feel fresh and airy, while glamorous prints and patterns are fun and stylish. Having worked wonders in the kitchen, you deserve a bit of quality time in the living room where you can relax and unwind.
Bedroom
It's a man's world in the master bedroom. Sleep is fundamentally important to our well being. In busy towns and cities, noise can often hamper a good night's sleep. Soft furnishings really do absorb sound, and touch is such an important sense in the bedroom, from crisp, linen sheets to wool or even sheepskin underfoot. You have quite a masculine - some might say hard - style in your bedroom, using earthy, rustic colours and textures to create a sense of harmony with the natural world.
Dining Room
You're a modern maverick, a supremely elegant entertainer. At home, you have a fresh, contemporary dining style that is versatile and achievable on almost any budget. Keeping the basics simple, try using colour or picking something a bit unusual to add character and to give the dining area some definition. Good design and quality materials can really lift a place setting. When it comes to entertaining, you like to pull out all the stops.
Home Office
You have a place for everything and everything has its place. No matter how independent you might be, like everybody else you'll have bills to pay. A dedicated home office will help you keep on top of the 'boring bits'. The modernist adage that form should follow function is nowhere better demonstrated than in the home office: keep things simple and add your own sense of style by using a splash of colour or a single, well-chosen decorative piece.
Conclusion
Your home is sharp and modern, but with a nostalgic nod to an idealised world in the not-too-distant past.

May Day

Dois meses no calendário e... nada.
Feriado na irlanda, grã-bretanha e holanda.
Lua Nova.
Boas viagens para toda a gente!

05.05.08 - 13.02h: 1, 2, 3, 4*



1.
Sob a humidade fervida e aconchegante do calor do sol, a terra desponta, desabrocha, desflora. Os bois (re)pastam(-se) no prado... Afluxo de gente para o equador, perco (ou ganho) uma hora em volta por coina por gasolina, mais duas paragens por café, jornal e água e corrida a castro por gasolina novamente.
Ontem a proposta da bissa, o passeio da vicki da lusófona à portugália por caña e galão, o filme dos quatro em jantar by monkas (totalmente), um bom hábito deste ano. A patética de tchaikovsky, colecta de jazz, bohemian like you, dandy wahrols, chill out by john lee hooker, janelas verdes – as portas abertas da multiculturalidade musical.

E contorno a rotunda do rosário. Atravessam a estrada de neves corvo atrás de pato, gente caminha nas bermas, os carros merendam debaixo da ponte em feriado, pássaros quase suicidas, igrejas isoladas.
Abraço duradouro, almoço sozinho e fazemos bolo enquanto falamos de estabilidade económica. “Vou viver quantos anos mais?” questiona-se a mãe; visita da guis-zottis com pai aniversariante também – café nos gagos con traduzione. A população gatil duplicou nas últimas semanas: a titi teve seis e a pretinha três. Durmo cedo depois do terceiro harry potter em espanhol.


2.
Amanheço também cedo para lavar o carro (já não vejo pelos pára-brisas), café no gonçalves com carmen. Agora sim, a natureza no seu esplendor! Atrás de transporte de camiões, vendo os bichos mortos, ultrapassar carroça de lenho puxada por burro e velhote, cão atravessa devagar na corte zorrinho, moiral correndo atrás de quatro vitelos desgarrados à entrada da aldeia dos fernandes.
Cópias pela rosa na inde, outra sessão com miúdos que pensam a cerveja como bebida dos “grandes” (e eles são!) e que conhecem os malefícios do tabaco – é tão bom pô-los a falar... Patraquim liga com presente e teatro; sabóia tem a maior taxa de suicídios da europa.

Assistência a parto porque alma está elaborando arqueologia para exposição, gémea no alto à minha espera (lavou, limpou e redecorou tudo,que linda!). A terapia do afecto e confiança feita por festas no pelo e ventre inchado de mamilos salientes em caminha de verga dos chineses, motivando, olhando, acarinhando a gata branca.
Afinal é hoje! Acelerar de volta para a capital para despedida de solteiro: jantar na mariquinhas, karaoke em la calle, dali camões, purex, lux (lolita saying boring!) e m-box (reencontro décio!) – tudo por pistas e charadas em fotografias. Até fechar! Pequeno almoço inconsciente com minerva. Juntos, todos, outra vez!

3.
Bebemos e fumamos demais! A pé, a casa da nora, acordar cristi (que vai a pina bauch), passear gira, english breakfast por jô com janet, sofá às dez. A resaquinha ao acordar sem planos, café no conde barão (e pedro e filhas), investida vitamínica com banhos, buscar carro esquecido e voltar para iniciar a segunda parte. Sempre brindes e surpresas!
A8 no auge do pôr do sol com três passageiros, encontro com os dois que faltavam à saída das portagens e seguimos a IP6 até à prainha escondida do lado direito da península do baleal (coincidimos!).

Iluminados por tochas em toalhas espalhadas na areia, jantamos frangos e bebemos minis, cantamos - continuam a chegar maravilhas...! Um céu óptimo! Disfrutamos e arrumamos tudo para bar ao lado, bruno’s beach de profunda electrónica e regresso desejado à irmã da lucas. Até de madrugada em jogos (brigadas e carregadores sagres) e danças à chuva, matrecos e música alucinógena (catita e oferta do noivo), cair na pista...


4.
Despertos na vivenda fresca por acidente despedaçante de chapa (tudo vai correr bem, bibona!), eficiente equipe de limpeza, os abraços e despedidas, as sandes vespertinas e o passeio costeiro pela baía de peniche, caldeirada na rua de trás, gaivotas espiam, a volta pelo forte e café (com dupla partida) sem não antes regressar ao local de sonho e fotografar outro ocaso com minerva.
Avaria na subida íngreme da IC16, sem saldo e quase sem bateria (e é só uma peça que se solta e faz disparar o conta-rotações...), fazem-me descer para pôr o triângulo e caminhar com o colete reflector até casa (ainda bem que ligaste, zé gato; desculpa cunhada! Obrigado mano!).

Já depois da meia-noite, acompanho o desesperado condutor do reboque até ao cacém e daí, o irmão a casa. Energias de rastos, aqui estou “a fazer pela vida” à vossa espera.



*... Tell me that You Love me More (dizem que me Amam Mais…) – afinal vou ver Feist, o casamento é só no fim-de-semana a seguir.

Correntes