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Fui catado. Outra vez. Pelos mesmos: os putos blacks que andam a aterrorizar o bairro.Tá bem. Querem pertences ( ainda por cima, para dar aos mais velhos. Mas não os dos outros!
Apetece-me morde-los, arrancar-lhes bocados de carne e come-los. Vivos. Ver os seus olhos também aterrorizados. O sangue a escorrer-me pelo pescoço...
Ser o cúmulo de Sade.
Sei lá... apetece-me.
(por que é que a miúda nos deixou aqui o djambé e o cristal? Ela não pode estar apaixonada por mim, não pode! Agora o gajo já era apetecível...)
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A sensação que tenho é de que o tempo passa depressa demais. (o frank é o rui e o rui é o frank)
Os amigos vão e vêm como se a terra girasse a uma velocidade estonteante.
A associação vai acabar. Eu começo as coisas e não as acabo. E stresso com o trabalho anual.
Foi a tuna, a secção informativa. Quero estar sempre com gente nova.
A mãe é que tem razão: somos (eu e o meu irmão) muito influenciáveis.
Somos água de rios (já dizia o Miguel Ângelo)
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Mas vão ficando. Aqui, em mim: na memória, no coração, como queiras.