(Aviso sobre Conteúdos, blá, blá, blá..., qualquer semelhança com a realidade... é pura ficção erótica!)
Miracles
Atalho por alvalade, estrada com troço de calçada, torrão; boleia a comum desempregado com ar de agarrado até alcácer em curvas no meio do nada. A lisboa, apenas para entregar acto isolado. Começam as rodadas de amigos por telefonemas. Esplanar na brasileira com ding ling (que tal o cd?), mário alto de trolley, libelinha agrilhoado troca perca de carta por serviço comunitário. E no quarenta e um forma-se o círculo com o ex-namorado de mão lixada, açores e suiça. À espera de psicoactivos, vemos a amy em concerto, aos beijos na sala vermelha – concretizam-se as coincidências anteriores - até nos fartarmos.
Ainda circuito de fuga ao álcool até aos subúrbios, regresso ao bairro para seguir décio de scooter até à travessa do meio do forte. Uma hora para abrir duas portas, mais o revistar da casa do celso (que não revejo à meia década) em busca de preservativos. Sexo bom e carinhoso, penetrar e beijar ao mesmo tempo, castelo e graça com vista da casa de banho, mártires da pátria do quarto e corredor. Dormir abraçado a alguém...
Memórias intermitentes, boleia rolante à chuva com mochila no meio, chocho atabalhoado e fugaz, já sem trânsito até casa.
Night Two
Mesmo bar, agora com carmo depois do jantar, com as justificações da demissão, de vento em popa no mondego e ria formosa. Mesmos personagens, acompanho-a ao golf. Volto para purificar-me até ao abandono total. Good Night, Irene (perder tempo é divertido! – só boas frases dos diálogos do filme na sua propaganda a negro) – vejo-a! Espalham-se freneticamente cartazes nas esquinas, na hora de saída. Viro no século, passo o trabalho do mano e peço para entrar no prédio verde. A laurie anderson chama-me (X=X), bebida, bloco e cinzeiro. Imagens sobrepostas de filmes antigos, projectadas no redor de paredes brancas; Jim morrison (the end) carrega os putos fashion do bar, o gainsbourg ama-os (i go and i come, you come and you go... skin to skin), zuvi-zeva-novi.
Automático até... (it's raining, man!) ao antro. Show sem débora crystal assistido na parceria de L que agora vive por ali, re-encontro mais gente do antigamente. Popers e joints alucinam a dança. Saio e caminho calmamente em passerelle até à rotunda central (no quarto piso subterrâneo fica o parque de viaturas rebocadas pela polícia). Enquanto amanhece vou escrevendo estes dizeres na esperança do metro para casa. Do lusco-fusco sai uma figura que se move por entre as barraquinhas da feira do livro; fecho o moleskino devagar e mamo o mulato devagar enquanto ele filma, faço-lhe um profundo botão e continuo até à sua ejaculação na minha cara. Compara-me com o tarantino e explica que a sua namorada ainda não aprendeu a fazer assim. Cumprimento dread, lavo o rosto no aspersor (que desperdícioperante o manto cinzento que nos cobre) e apanho o primeiro da manhã. Cool.
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5 comentários:
Muito real e apelativo o final da segunda noite...
Abraço.
Isso é que é madrugador! Free as a bird... e ainda não dormi! Abraço grande, Pinguim.
Duas noites que aprisionam a leitura (e aqui e além fazem descair o queixo). :))
Tu debitas vidas como uma catarata. Ora em câmara lenta, ora na vertigem e na alucinação dos sentidos.
E sabes que te imagino a viver o que escreves, embora saiba que qualquer semelhança, blá, blá, blá...
Uma delícia, é o que é!
lol... é tudo ficção, eu nunca estive na Brasileira contigo! é tudo ficção... lol
beijo grande.
ps: obrigado pelo C.D. é engraçado
Delícia de lamber os beiços, e outras coisas;) Sim, estes pequeninos tufões que me assolam... centrípetos! É até ao fim.
Grande abraço, instituição basal virtual. E não me faças babar com esse tipo de comentários, tá? :)))
Engraçado soa-me a uma bela bosta! Se não quiseres, eu reciclo material informático.
Beijos nessa barba nova DL, e agradeço aquele café, mesmo (o princípio de tudo!)
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